Leitura compartilhada do texto A caixa de brinquedos, de Rubem Alves.
2º momento
Apresentação das aplicações de atividades do Avançando na prática e troca de experiências.
3º momento
Introdução ao tema da Unidade 24 (TP6): Literatura para adolescentes
O homem não é só um animal social, é um animal estético também. E, dentre as artes, a literatura, tendo como matéria-prima a palavra, é a que mais aprofunda nossa reflexão sobre a condição humana. (TP 6, p. 165)
• Os objetivos da unidade:
– avaliar o envolvimento do professor com que os adolescentes lêem;
– conhecer as principais tendências na produção de uma literatura para adolescentes e critérios de seleção das obras;
– desenvolver atividades capazes de despertar o aluno para o prazer e o valor da literatura.
• Desenvolvimento de atividade, discussão e análise das respostas
– Leitura do conto introdutório do livro Conversa para boy dormir, de Leo Cunha.
– Desenvolvimento individual da Atividade 3 (p. 171-174).
– A partir da apresentação das respostas elaboradas pelos cursistas, promover reflexões acerca de aspectos relevantes a serem observados quando o objetivo é estimular a leitura de textos literários por adolescentes:
i. a família é fator importantíssimo na formação do gosto pela leitura (ao tratar desse tópico, apresenta-se aos cursistas a sugestão de uma atividade em que a família é envolvida na leitura de textos literários. A atividade consiste na preparação de uma pasta em há alguns textos literários, como contos, crônicas, poemas, romances, novelas e um caderno para registro de impressões. A cada semana, um dos alunos leva a pasta para casa e, além de ele próprio escolher um leitura, apresenta seu conteúdo aos familiares, sugerindo que escolham um texto para ler. Concluída a leitura, tanto o aluno quanto o familiar registram no caderno que textos leram e breves comentários – se gostaram ou não dos textos lidos, por exemplo. Ao devolver a pasta, o aluno é levado a relatar a experiência);
ii. as crianças, assim como também os adolescentes, não têm gostos idênticos no que se refere aos textos literários, por isso a imposição de um livro a toda turma é um equívoco;
iii. os clássicos são sempre importantes, estejam eles ligados à tradição popular ou não;
iv. os alunos só descobrirão a literatura se os seus professores a redescobrirem;
v. a imposição da leitura de textos literários não cria o gosto por essa atividade;
vi. a leitura é um esforço e só pode ser prazerosa se o que lemos tem algum significado para a nossa vida;
vii. conduzir a leitura para o campo instrucional pode tirar dela o poder da fantasia e o do jogo, fazendo com que os alunos percam o interesse.,
• A literatura para adolescentes: tendências e seleção de obras
– Desenvolvimento individual da Atividade 6 (p. 183).
– Apresentação das características de obras endereçadas ao público adolescente (p. 183).
– Discussão sobre a temática dessas obras (p. 184 e 186).
– Discussão sobre a qualidade literária (a partira da análise dos posicionamentos de José Paulo Paes, Hércules Tolêdo Correa e Marisa Lajolo, p. 187).
• Como despertar os adolescentes para o prazer da literatura?
– Os cursistas deverão se manifestar a respeito das seguintes questões:
i. Como fazer a escolha de títulos?
ii. Que fazer enquanto os alunos estão lendo?
iii. Como avaliar a leitura dos alunos?
– Após a discussão de cada uma das questões, serão apresentadas as sugestões presentes no TP6 (p. 195-198).
4º momento
Introdução ao tema da Unidade 1 (TP1): Variantes linguísticas: dialetos e registros
• Os objetivos da unidade:
– relacionar língua e cultura;
– identificar os principais dialetos do Português;
– identificar os principais registros (ou idioletos) do Português.
• Pensamentos, experiências e valores são expressos pela língua
– Leitura, compreensão e análise de Retrato de velho, de Drummond com o objetivo de discutir o caráter dinâmico da língua, na qual se reflete a evolução da sociedade e de sua cultura.
• A língua não é uniforme, única: apresenta variações conforme os grupos que a usem, os chamados dialetos
– Leitura, compreensão e análise de “Nóis mudemo” para introdução da seguinte questão: considerar um dialeto superior a outro é um preconceito infundado, na medida em que cada um cumpre perfeitamente suas funções comunicativas no âmbito em que é usado.
– Incentivar os cursistas a revelarem o que entendem por dialeto e quais são os principais (etário, geográfico ou regional, de gênero, social, profissional).
• O registro (ou idioleto) – variante escolhida pelo sujeito em cada ato específico de comunicação, segundo o contexto – mudam a discussão sobre certo/errado para o campo adequado/inadequado.
– Leitura do texto As diversas formas de dizer a mesma coisa e análise das variantes escolhidas pelo emissor em cada uma das situações comunicativas propostas.
Atividades avaliativas previstas
– Desenvolvimento pelos cursistas de uma das atividades sugeridas nas seções Avançando na prática das Unidades 23 e 24.